quinta-feira, 10 de abril de 2008

Portal Diário do Nordeste integra conteúdo impresso e on-line


O portal do jornal Diário do Nordeste, assim como o portal do jornal O Povo, é um exemplo de convergência da mídia impressa para a web. No entanto, o portal do DN, além de englobar o conteúdo da edição impressa, já adquiriu uma linguagem e características próprias e se tornou mais independente do jornal tradicional. O desafio da convergência midiática de jornais é ganhar novos leitores e gerar um conteúdo mais completo e integrado com outras formas de mídia. Também é uma forma de reforçar a identidade do jornal perante uma sociedade cada vez mais multimídia, que lida com várias formas de comunicação ao mesmo tempo, além de saciar a necessidade de interação e participação mais direta por parte do usuário. O jornalista agora tem múltiplas funções, precisa fazer a matéria pensando no vídeo, na fotografia e no som que ela pode fornecer, além de editar e publicar no site. A mensagem transmitida deve ser clara e corresponder às expectativas do leitor, caso contrário, o emissor tem o feedback instantâneo, que pode ser elogio ou crítica. Essa tendência muda as formas de relação com o público e a abrangência da matéria.

O portal integra o conteúdo impresso e on-line e divide-o em seções: Especial, com cadernos especiais sobre algum assunto específico; Blogs ; Cadernos, que correspondem às editorias do jornal impresso( cidade, nacional, internacional, caderno 3, etc), além de: Capa de hoje (a capa do jornal do dia pode ser visualizada); Colunas; Última hora (com notícias atualizadas constantemente); Opinião (artigos, editorial, charge,cartas); Suplementos, que correspondem aos cadernos semanais do jornal (Eva, Gente, Turismo, etc); Serviços,como o alô redação,clube dos assinantes, classificados, expediente e Veículos, que fornece links com outros meios de comunicação da empresa, como a TV Verdes Mares, FM 93, etc).

Características

O portal é fácil de navegar, pois as editorias são bem divididas e organizadas, os conteúdos segmentados direcionam o olhar, o que é importante para prender a atenção do usuário, que geralmente está com pressa e lê de maneira superficial. O fato de as notícias serem atualizadas frequentemente aumenta o dinanismo da cobertura jornalística ao longo do dia. Como é próprio do meio, há destaque para a interatividade e opinião, como nas enquetes, na possibilidade de comentar a informação dada, que capta em tempo real o pensamento do leitor ao ler a reportagem e na possibilidade de enviar a notícia para um amigo.

Por ter um espaço praticamente ilimitado, há mais capacidade para armazenar um maior volume de informações. Os links proporcionam acesso a edições anteriores e notícias relacionadas, que é uma forma de aprofundar o assunto em questão. As cores utilizadas no impresso (predominância do verde e do branco) foram para a web para ajudar o leitor mais familiarizado com a versão impressa a na localização da notícia correspondente. Há espaço para o conteúdo multimídia,com galeria de fotos e vídeos que servem para complementar a matéria.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Desafio 2.0

Google, Orkut, Youtube, My Space, Wikipedia, fotologs e blogs. Com certeza você usa ou já ouviu falar nesses sites. O nome dado a esse fenômeno é Web 2.0 e tem como característica básica a colaboração. São sites feitos por pessoas comuns para pessoas comuns sem fins lucrativos (mas acabam tendo), o contéudo é compartilhado e qualquer usuário pode produzir. Para isso, o internauta tem a seu dispor modernas ferramentas e aplicativos para tornar possível o compartilhamento de textos, fotos,vídeos, músicas, amigos e etc. Na web 2.0, o site é melhor quanto mais contribuições de usuários tiver.

O que se questiona é que qualquer um pode produzir conteúdo e isso muda o perfil da informação, agora ela não tem dono, nem amarras, é descentralizada e sua disseminação é imensa. Trata-se de um novo paradigma: será decretado o fim dos gestores de conteúdo, ou seja, os jornais, agências, tv, etc? Pois se o conteúdo é dos usuários, qual a nova missão dos antigos e únicos emissores de informação? Uns dizem que é gerenciar, organizar essa bagunça e estimular a interatividade cada vez mais. Será? Além disso, dá para confiar em informações checadas e postadas pelos usuários? Enfim, há inúmeras perguntas acerca do assunto e um amplo campo ainda a ser explorado. Agora que a Web 2.o deu os primeiros passos...

terça-feira, 11 de março de 2008

Blog-se

Há tempos conhecemos o blog como um dos meios da internet que permite a alguém expressar e publicar um ponto de vista. Para muitos, é uma versão eletrônica do antigo diário. Entretanto, diferente da lógica do diário escrito, no qual as observações e desabafos são secretos, quem escreve para um blog, quer ter um feedback das suas postagens.

O blog pode ser definido como um espaço onde qualquer pessoa que tiver acesso à internet pode comentar sobre qualquer assunto, sem restrições ou censura. Por ter mais liberdade e ter um alcance, digamos, ilimitado, os jornalistas mais antenados logo descobriram uma brecha para se "libertarem" da padronização da grande imprensa.

Auge
Compartilhar informações, ter uma relação mais direta com o leitor, publicar opiniões e tudo o que quiser e der na telha. Logo, houve um "boom" dos blogs, uma blogmania, a maioria já tinha feito um blog, estavam pensando em fazer ou iam fazer. O que antes era considerado uma forma de passatempo para poucos jornalistas que queriam desafiar e servir de contraponto à mídia tradicional, hoje é uma fonte de informação e inspiração até para as empresas jornalíticas.

O fato é que essas infinitas possibilidades do blog trouxeram, para o bem ou para o mal, (prefiro acreditar que para o bem), mais uma forma de conteúdo, fonte, opinião e campo de debates para os leitores online ávidos por informação. Quase sem querer, ou não, denominaram essa tendência de blogjornalismo. Hoje temos acesso à infinitos blogs, sobre os mais variados assuntos, mantidos por jornalistas competentes e éticos, por empresas jornalísticas com histórico de credibilidade ou recentes, por não jornalistas, por jornalistas enganjados, por estudantes e outros.

Solução ou problema?
Daí surge a questão dos limites dessa liberdade toda. Não dá para controlar o que todos escrevem e lógico, há gente de má-fé que usa a liberdade do meio para publicar mentiras, ofensas e calúnias. Calma. Não vou defender uma idéia de restrição quanto a esse meio ou qualquer forma de censura. Eis mais uma vantagem, agora é permitido expressar a sua opinião. Esculhambar mesmo, reclamar, ser contra ou defender com todo o vigor, ser do sim ou do não. Mas quem arca com as conseqüências, boas ou ruins, é o emissor da mensagem. É como diz a frase: "Quanto maior o poder, maior a responsabilidade", cabe ao blogueiro delimitar o seu limite. O jornalismo precisa desses embates e de informações e opiniões variadas para não ficar homogêneo, engessado e chato. Conhecer o que as pessoas pensam, ter essa troca de conhecimentos, idéias, ideologias e outras coisas, ajuda na construção da reflexão individual e ainda enriquece a forma de ver a vida.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Crime Eletrônico
Homem que negociava música pirateada na web é condenado
São Paulo - O acusado vendia CDs piratas dos Beatles pela internet. Foi o primeiro caso de condenação envolvendo venda ilegal de música pela web no país.

O analista de sistemas de 31 anos foi condenado pela Justiça a um ano e oito meses de prisão pela venda ilegal de CDs piratas pela internet. O réu poderá recorrer da decisão em liberdade. É a primeira condenação no país que envolve a venda não-autorizada de músicas via web. O acusado divulgava a venda de uma compilação de álbuns dos Beatles pela internet. As músicas, em formato MP3, eram gravadas em CDs e enviadas pelos Correios após o pagamento via depósito na conta bancária do réu. A Justiça teria comprovado pela menos 140 operações de compra dos CDs em todo o país.

O processo teve início em 2003 e ocorreu na 18ª Vara Criminal de Justiça de São Paulo. Após notificação da Associação Antipirataria Cinema e Música (APCM), a 4ª Delegacia de Polícia Especializada em Crimes Eletrônicos reuniu evidências contra o crime. Foi realizada uma operação de busca e apreensão nos computadores utilizados pelo acusado e após uma perícia, foi constatada sua utilização ilegal. A condenação se baseiou no artigo 184 do Código Penal, que rege violações aos direitos autorais.

Segundo a APCM, existem cerca de 70 casos semelhantes sendo investigados no país. A Justiça brasileira já havia realizado em 2006 uma condenação pela venda ilegal de filmes via internet, através da encomenda e envio de DVDs piratas. O réu foi condenado a dois anos e dez dias de prisão.






terça-feira, 12 de fevereiro de 2008